Gestante de alto risco sofre constrangimento no Hospital Regional de Eunápolis

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Mesmo com a intervenção do Ministério Público estadual no caso, a gestante Flávia Gonçalves Alves, de 24 anos, com mais de 9 meses de gravidez, sofre muito para ser atendida no Hospital Regional de Eunápolis, com idas e vindas constantes, vivendo uma tormenta desde o 7º mês de gravidez.

Entrevistada pela jornalista Alinne Werneck, Flávia disse que o resultado dos seus exames expõe a existência de varizes internas e externas na região pélvica e na vulva, com dores e inchaço. Nenhum medicamento tem aliviado as dores, queixou-se a paciente. Flávia, já tem 5 filhos e vem de uma sequência de 3 abortos naturais. Ela teme não somente pela sua vida, como pela vida de sua filha.

No último domingo (6/10) o hospital  agendou uma consulta com o obstetra Aderbal, que após avaliar a gestante agendou o parto para a quinta feira (10/10). No entanto, na quinta o médico afirmou que o Hospital estava lotado e que não seria possível realizar a intervenção. Desesperados, familiares e amigos de Flávia solicitaram do Ministério Público intervenção no caso, quando o promotor João Alves Neto determinou que a sua assessoria fosse até a residência da gestante e que a levasse ao hospital, segundo relatos. A paciente disse que o médico teria se irritado com a intervenção do Ministério Público e lhe constrangido com palavras pejorativas. 

Cesariana

Em um atendimento anterior, informa a gestante,  o médico de prenome Victor, teria avaliado Flávia e concluído que o parto normal não seria indicado diante da fragilidade da gestante. Mas o Dr Aderbal teria se recusado a realizar o parto cesariana.

Enfim …

Na manhã deste sábado, 12 de outubro, a paciente estava em casa tendo fortes dores e voltou a procurar o Hospital Regional. Ela chegou cedo, mas só entrou na sala de parto no início da tarde, após pressão nas redes sociais e de familiares.

por Geraldinho Alves, com informações de Alinne Werneck