Secretário diz que contratação de  professores em 2018 causou prejuízo de R$ 13 milhões a Eunápolis

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Sem citar números, Luís Otávio Borges tenta jogar a opinião pública contra os professores da rede municipal, ao dizer em entrevista à TV Santa Cruz que a como se a classe deu “prejuízo” no ano passado. Ele repete a tese (seria o mentor?) defendida pelo locutor Jota Bastos, da Atviva FM, rádio dirigida pela filha do prefeito da cidade. 

Conhecido nos bastidores como o rei do macarrão, o secretário de Administração e Finanças de Eunápolis defende o corte de direitos históricos dos professores da rede municipal, sob o pretexto de “economizar”, quando na verdade se trata de investimento em Educação e não “prejuízo” como tenta classificar o governo. 

O QUE DIZ O MEC

Ainda assim o argumento do governo é enganoso, não se sustenta quando se lê as 31 páginas do Parecer Nº 18/2012 do Conselho Nacional de Educação, homologado pelo Ministério da Educação (MEC) e publicado no Diário Oficial da União em 1º de agosto de 2013. O prefeito Robério aumentou a carga horária dos professores de 13 para 16 aulas, segundo a APLB.   

Tem mais: se o prefeito Robério, por exemplo, cortasse despesas desnecessárias e nomeações onerosas, como acontece na própria pasta da Educação, certamente haveria dinheiro de sobra para investir ainda mais no ensino público.

Sem falar também em economizar nos orçamentos duvidosos das reformas das escolas e ainda nas nomeações desnecessárias de assessores no Gabinete do prefeito, remunerados a R$ 10 mil por mês, para não produzir nada de útil ao município.

Luís Otávio e o prefeito choram de barriga cheia e não é de macarrão.

Por Geraldinho Alves, jornalista e editor do Bahia40graus