Intervenção militar na Bahia pega mal para o PT

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O governo Lula (PT) descarta intervenção federal na Bahia por conta da onda de violência. Afinal, o estado tem um governador do PT, Jerônimo Rodrigues e uma intervenção pega mal para os planos eleitorais do partido – 2024 e 2026.  

No máximo, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), surgiu com a conversa da criação de uma política conjunta entre Forças Armadas e Polícia Federal para controlar a circulação de fuzis e outras armas pesadas no Brasil. Um mercado que movimentou bilhões de reais e envolve muita corrupção. 

A onda de violência na Bahia – estado que foi governado por Costa de 2015 a 2022 – está deixando a população intranquila e a polícia mais violenta ainda. A polícia baiana é uma das mais violentas do país, mas apesar da metodologia, a violência no estado só faz crescer, com facções criminosas disputando territórios nas grandes e médias cidades.  

Até setembro de 2023, as forças de segurança apreenderam 48 fuzis no estado, mais que o dobro dos 22 registrados em todo o ano de 2022, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Até 23 de setembro, ao menos 46 pessoas morreram em confrontos entre polícia e criminosos, com baixas nos dois lados. O policial federal Lucas Caribé foi morto em um desses confrontos. A maioria das ações com vítimas fatais foram em bairros periféricos de Salvador, região metropolitana e algumas cidades do interior.