Praia de Mutá começa a ser invadida em Porto Seguro

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A Cia Independente da Polícia Militar de Proteção Ambiental (CIPPA) fez uma ação pontual no local, mas a solução é organizar e impor a lei.

Com participação de não índios oportunistas, ambulantes e de alguns pataxós, a Praia de Mutá, no limite entre Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, no extremo sul da Bahia, à margem da BR 367, está sendo invadida, pouco a pouco, para uso comercial de forma desordenada e ilegal. Suspeita-se que há empresários por trás da iniciativa para colher futuros dividendos.

A prefeitura vem tratando o caso com muita burocracia e pouca eficiência. Precisava ter uma fiscalização mais ostensiva. A Funai vem fazendo o que pode para mediar a relação dos indígenas envolvidos. E deve saber que tem gente se passando por pataxó. Já o Ministério Público Federal (MPF) vai precisar agir antes que a bagunça fique generalizada.

IMBRÓGLIO

Pela complexidade do cenário e por se tratar de Área de Preservação Ambiental (APA), o caso envolve diversas autoridades: MPF, prefeitura (Serviços Públicos e Meio Ambiente), Funai (porque tem participação de pataxós) e da Polícia Militar Ambiental. Não é possível que piore com tanta gente com o dever de fazer melhorar.