Veracel denuncia agressões e ameaças a terceirizados em Eunápolis. Assista video

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A Veracel Celulose distribuiu à imprensa, nesta quarta-feira (3/7), nota relatando que vigilantes da empresa de segurança GPS foram vítimas de agressão por um grupo que ocupava as fazendas Sítio Esperança e Mutum, localizadas na zona rural do município de Belmonte. A ção dos agressores foi filmada por celular por uma das vítimas. A Polícia Civil regional já está investigando o caso. 

De acordo com a assessoria de imprensa da Veracel, as localidades são de propriedade da empresa. A reintegração do espaço havia sido concedida pela justiça no último dia 27/6, com o acompanhamento de funcionários da empresa. 

No entanto, o grupo que estava instalado no local, anteriormente, voltou para tentar ocupá-lo novamente nessa terça-feira (2/7).

Agressões

Em nota, a assessoria informou que três vigilantes foram feridos pelos ppsseiros, que também depredaram e atearam fogo em seis veículos da GPS. 

Ainda segundo a assessoria, outras três pessoas da empresa prestadora de serviços Plantar, também contratada pela Veracel, “foram mantidas sob cárcere privado, ameaçadas de morte e forçados a executar trabalhos de interesse do grupo durante a manhã, sendo liberadas à tarde”.

“A Veracel esclarece que os colaboradores da GPS não utilizam armas e nem reagiram às agressões. Os invasores da área não se declaram associados a nenhum movimento social”, informou a assessoria.

Os vigilantes feridos, encaminhados para o Hospital Regional, em Eunápolis, receberam atendimento e foram liberados. O estado de saúde deles é considerado estável. Ainda na nota, foi informado que a empresa GPS também dará apoio psicológico aos profissionais. 

O grupo alega que as terras não são da Veracel. No entanto, a empresa afirma que tem “legítima posse da terra e licenciamento ambiental”. 

Diante do conflito, a Veracel decidiu interromper as atividades na área “para garantir a integridade de seus colaboradores próprios e parceiros até que haja uma solução por parte das autoridades”. As operações continuam normalmente em outros locais.

A empresa afirmou que está colaborando com as autoridades policiais para esclarecer as circunstâncias do ataque, “entendendo que nenhuma alegação justifica a violência”.

Alegações do grupo

O grupo agressor alega que reagiram diante da violência e das constantes ameaças da empresa Veracel. Segundo o portal “Causa Operária”, as famílias que antes ocupavam as terras estavam acampadas na beira da estrada e continuavam sendo ameaçadas pelas equipes de segurança.

“Diante do conflito, a guarda da Veracel atacou as famílias que, prontamente, responderam para se defender e seis viaturas da empresa foram destruídas”, afirma a publicação do portal. Com informações do Bahia.ba

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