A PF no TJ-BA: advogado é apontado como suspeito de lavagem de dinheiro

Compartilhe

Preso nesta terça-feira, 19/11, na Operação Faroeste da Polícia federal que investiga suspeita de venda de decisões judiciais para favorecer grilagem de terras no sudoeste baiano, o advogado Márcio Duarte é suspeito de lavagem de dinheiro por meio de compra e venda de veículos de alto luxo, como Land Rover e BMW. 

Ainda segundo o MPF, o advogado intermediava o recebimento de valores ilícitos para a desembargadora Maria do Socorro, afastada na Operação Faroeste. 

Ainda de acordo com as investigações, a desembargadora Maria do Socorro teria movimentado R$ 17,4 milhões entre dezembro de 2017 e março de 2018, sendo que R$ 1,5 milhão não teria origem identificada.

Já a desembargadora Maria da Graça, também afastada do cargo pelo STJ, teria movimentado no mesmo período R$ 13,3 milhões e R$ 1,9 milhão supostamente sem origem identificada. Para o MPF, os valores seriam “incompatíveis” com os vencimentos recebidos.