Porto Seguro: o polêmico título de Durval Lélis – capítulo 2

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A polêmica criada pela matéria do Bahia40graus, publicada na quinta-feira (2 de janeiro), que aponta como não-oficial (logo, fake) o documento do título de cidadão porto-segurense entregue ao cantor Durval Lélis, no dia 1º de janeiro, pela prefeita Cláudia Oliveira e os vereadores Rodrigo Borges e Vanvan Lage, durante a apresentação do cantor na Passarela, no dia 1º de janeiro, pede o segundo capítulo. Vamos lá:

1 – A matéria deixa bem claro que a indicação do título foi aprovada pelos vereadores, portanto, o título do cantor é legal e a cidadania dele já foi assegurada na aprovação da lei;

2 – Mas o blog apurou que não passou pela mesa diretora, principalmente pela presidente da Casa, Ariana Fehlberg, a confecção do título como documento oficial;

3 – Nem a presidente Ariana Fehlberg, nem o vice Lázaro Lopes autorizaram a confecção, segundo apurou o Bahia40graus. Isso é fato;

4 – Ressalte-se que a Câmara Municipal de Porto Seguro está em recesso de fim de ano;

5 – Não partindo da mesa diretora a confecção do título, o documento entregue a Durval na Passarela não pode ser considerado como oficial, salvo se os edis arrumarem as coisas depois, o que deve ser feito, mas abre um precedente;

6 – Portanto, documento do poder público que não é oficial é o que?

7 – Que fique claro também que a matéria não aponta quem teria confeccionado o documento não-oficial, até porque os próprios vereadores ainda estão divididos no caso e até o momento não apareceu o autor da façanha;

8 – O que foi revelado na matéria do Bahia40graus é que a presidente da Casa não autorizou a confecção nem o uso de sua assinatura no documento usado como oficial;

9 – Certamente, Ariana iria autorizar as duas coisas caso fosse solicitada. Mas passaram por cima e ignoraram a presidente por que?

10 – Quanto à prefeita, que posou entregando o titulo não-oficial ao cantor, acabou entrando de ‘gaiata no navio’ no bom baianês. Mas como disse um assessor dela, quem tem de explicar o caso é a Câmara, não o Executivo.