Conselheiro do TCM Mário Negromonte caiu na Vara da Lava Jato em Curitiba

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O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o envio da Ação Penal 1034, em que o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia Mário Negromonte (foto) e políticos do Partido Progressista (PP) respondem por corrupção passiva e lavagem de dinheiro à 13.ª Vara Federal de Curitiba. Sem foro privilegiado no STF, a ação contra o atual conselheiro do TCM-BA será julgada pela Justiça Federal de 1º grau.

Apesar de alguns crimes atribuídos a Mário Negromonte tenham sido cometidos depois que saiu do Ministério das Cidades, os fatos narrados na denúncia não estão relacionados a essa função, mas ao mandato de deputado federal que ele exercia pelo PP até pouco tempo atrás.

A justificativa para o envio à 13ª Vara Federal de Curitiba está na certeza de que “a denúncia narra vultoso esquema implicando agentes políticos, executivos e lobistas, orientado a práticas delituosas correlacionadas à Petrobras” (âmbito da Lava Jato).