Élio Brasil pode ser a última cartada do governo Cláudia

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O vereador Élio Brasil (PT) teve as contas rejeitadas pelo TCM na sua gestão (2015-2016) como presidente da Câmara Municipal de Porto Seguro. Gastos excessivos e suspeitos de mais 680 mil reais com assessorias jurídica e contábil em 2015 motivaram a rejeição. Ele também andou complicado com a Justiça do trabalho como sindicalista e diretor do Sinthotesb (Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Bares, Restaurantes e similares), sendo afastado da entidade por irregularidades.

Pela lei ficou inelegível, mas só para pleito a partir de 2020, porque quando o TCM julgou as contas em 13 de dezembro ele já havia sido reeleito em outubro de 2016. Portanto, Élio ainda pode disputar lugar na mesa diretora da Câmara. Parece absurdo, mas é vero.

Presidência – Em todas as rodas de conversas sobre a disputa da Presidência da Câmara o nome do petista surge como  um arranjo viável e moderador do governo da prefeita Cláudia Oliveira (PSD) para o impasse e tábua de salvação, para evitar a provável vitória da vereadora Ariana de Tia Nega (PR). “Ele sabe arrumar as coisas junto ao governo e aos colegas”, disse um conhecedor dos bastidores da política porto-segurense.

Presidente será prefeito (a) – O curioso é que o futuro presidente da Câmara pode herdar a prefeitura sem fazer esforço, caso o desfecho das operações Gênesis e Fraternos seja o afastamento da prefeita Cláudia e do vice Beto Nascimento.

Pode não ser a Presidência da Câmara em disputa, mas a prefeitura, um orçamento anual de mais de R$ 300 milhões. Já pensou todo esse dinheiro nas mãos de quem não soube administrar um orçamento bem menor antes? Ainda mais sabendo que está inelegível.