Novo presidente do TSE diz que junho é data-limite para definir sobre manter ou adiar eleições

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O ministro Luís Roberto Barroso, que toma posse agora em maio como presidente do TSE, reafirmou em live na internet, na segunda-feira, 27 de abril, que adiar a data das eleições é papel constitucional do Congresso.

Portanto, as dúvidas permanecem e só podem ser tiradas após o Brasil ter um cenário mais claro da pandemia do novo coronavírus, que já registrou mais de 4,5 mil óbitos. O pico da doença está sendo estimado pelo Ministério da Saúde para o mês de maio, podendo se estender até junho. 

Urnas, convenções e campanha

Barroso definiu durante a live, o mês de junho como a data-limite para saber se o calendário eleitoral terá condições de ser cumprido. Até junho, o TSE precisa montar e preparar todas as urnas para as eleições de outubro. Fazer testes e cumprir a logística. 

Depois disso, os partidos terão até 5 de agosto para realizar as convenções para homologar os candidatos a prefeito e vereador. 

Pelo calendário eleitoral, a campanha vai pra ruas no dia 15 de agosto. Será que dá tempo?

Prorrogação dos mandatos

Barroso mostrou-se contrário à prorrogação dos mandatos, sugeriu que as eleições podem ser realizadas até dezembro, em 2 fins de semanas, para evitar aglomerações.

“Tem que ter uma negociação com o Congresso, mas é possível que a gente queira fazer a eleição em dois fins de semana, ao invés de um só. Portanto, quem sabe fazer sábado e domingo, e no outro sábado e domingo. São ideias. A gente tem que fazer brainstorming [debate] para pensar como fazer, mas nesse momento não ainda sabemos exatamente como a doença vai se comportar”, afirmou o novo presidente do TSE.

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