Operação Faroeste: filho de desembargadora teria comprado carro de luxo 1 dia após sentença

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A defesa nega as acusações que fazem parte da delação de um dos advogados envolvidos na Operação Faroeste.

O advogado Arthur Gabriel Ramos Barata Lima teria comprado uma picape Ford Ranger pelo valor de R$145 mil um dia após sua mãe, a desembargadora Lígia Ramos (que está presa e afastada do TJ-BA), proferir uma sentença supostamente negociada por cerca de R$400 mil, segundo teor da delação premiada do advogado Júlio César Cavalcanti Ferreira. 

Segundo o delator, a quantia teria sido entregue em frente a uma concessionária de veículos em Salvador e o carro foi adquirido na mesma data.

Em nota, a defesa de Lígia Ramos negou as acusações, que classificou como “mais nova ilação confeccionada com objetivos torpes”.

Tanto Arthur quanto Lígia foram denunciados pela Procuradoria Geral da República (PGR) no esquema de venda de decisões dentro do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

Arthur Barata trabalhava como assessor técnico na Seagri (Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura). Ele teve a exoneração publicada no dia 19 de dezembro de 2020.

Informações do jornal Correio