Excesso de sargaço (algas) no Atlântico preocupa autoridades ambientais

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Vem crescendo muito a presença de sargaço (algas) nas praias do oceano Atlântico nos últimos anos, tanto na África Ocidental quanto na América Central, especialmente no México e Barbados, chegando a prejudicar o turismo no Caribe. Pesquisadores apontam que a quantidade de algas no Caribe chega a ser 300 vezes maior nos últimos 20 anos, preocupando as autoridades ambientais.

Danos e doenças

Mas a presença de sargaço nas praias no Caribe não é um fato novo e nem reduzido a um único país. Essas colônias de algas são naturais e benéficas ao ecossistema em que estão presentes, servindo de habitat para espécies marinhas e de alimento para aves.

O problema é que nos últimos anos essas algas estão se reproduzindo em demasia, muito além do esperado, provocando danos à corais, fauna e flora por onde passam. As algas são levadas às praias em blocos flutuantes pelas correntes marinhas e acabam se decompondo na praia, provocando odor desagradável por causa da liberação de ácido sulfídrico. Além disso, há pessoas que relatam coceiras e dermatites após contato com o sargaço.