Ex-prefeita Cláudia rouba a cena e estraga a entrevista do irmão na rádio da família
20/04/21 – A ex-prefeita Cláudia Oliveira (PSD) roubou a cena da entrevista do irmão e prefeito de Santa Cruz Cruz Cabrália, Agnelo Santos Júnior (PSD), na rádio da família. Com toda a “humildade” que lhe é peculiar, ela entrou no ar, interrompendo a entrevista, e disse que deixou a prefeitura de Porto Seguro com a “popularidade em alta”.
Como assim? Seu grupo político fez aliança com o grupo do ex-prefeito Ubaldino Pinto Jr e perdeu a eleição para Jânio Natal (PL), por uma diferença de mais de 4,6 mil votos. Será isso “popularidade em alta”?
Cláudia fez politicagem
Ao entrar no ar, Cláudia estragou a entrevista, politizando a discussão sobre a Policlínica Regional e semeando ódio. O que vai dificultar muito a adesão da prefeita Cordélia, que foi chamada de “incompetente”. Politicagem não pode prejudicar a população.
Custo-benefício
Agnelo até estava indo bem, falando tecnicamente do custo-benefício dos exames e consultas para os municípios. A Policlínica é administrada pelo Consórcio de Saúde do qual o prefeito de Cabrália é o presidente, eleito após a renúncia da irmã, no final do ano passado, como Cláudia mesma contou no ar.
Na teoria, os municípios compram exames e consultas mais em conta do que os preços da rede particular conveniada. O governo estadual banca 60% dos custos, regula consultas e exames e nomeia a coordenação geral. Para o presidente do Consórcio é uma questão de “economicidade”. Pela fala de Agnelo, o objetivo da entrevista era argumentar os benefícios da Policlínica, tentando convencer a a prefeita de Eunápolis e o prefeito de Porto Seguro a aderirem ao rateio. Para Eunápolis, coisa de pouco de mais de R$153 mil e Porto, pouco mais de R$200 mil.
Só falta o chefe
Agora, só falta o chefe da família, marido de Cláudia e ex-prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira (PSD), dá as caras e teremos o trio fraternos de volta à mídia, dessa vez como bons samaritanos e benfeitores, sem o carimbo das Operações Gênesis e Fraternos.
Como o tempo passa e a memória é curta, hein!