Porto Seguro: estrutura de shows muda para barraca Beat Beach mas problemas continuam
22/12/21 – Após o embargo da casa de shows que estava sendo construída na restinga da orla norte de Porto Seguro, na praia de Taperapuan, os donos da casa (ou do negócio) chamado Felicitá mudaram o local para a barraca de praia Beat Beach, na mesma praia. A questão agora é que lá os problemas continuam.
1 – Bahia40graus acompanhou o desfecho do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para adequação das barracas de praia da orla norte de Porto Seguro.
2 – Além dos donos das barracas, participaram das negociações a Justiça Federal, Ministério Público Federal, IPHAN e SPU. Aquilo foi pra valer ou sujeito a mudança unilateral por influência política?
3 – Ficou definido no TAC que as barracas elegíveis deveriam obedecer condicionantes obrigatórias, como limitação de tamanho conforme a área útil, proibição de shows e de fechamento do espaço da praia.
4 – Na Beat Beach, pelo que se vê na propaganda do Felicitá, o negócio dos shows envolvendo produtores musicais de Salvador, empresários e até um político influente de Porto Seguro, as condicionantes não estariam sendo cumpridas.
5 – Outras barracas de praias tiveram altas despesas para se adequar ao TAC. Agora, por influência política, a Beat Beach poderia burlar o TAC, ampliando sua área, fechar a praia e realizar shows? Por que a barraca escolhida pelo Felicitá pode e as outras não?
6 – O recente decreto lei estadual 20982/21, de 20 de dezembro, estabelece o limite máximo de público em 5 mil pessoas. A Beat Beach/Felicitá está anunciando shows de grandes atrações nacionais a partir do dia 28/12 e está ampliando sua área, à revelia do TAC.
7 – Alguém acredita mesmo que a barraca de praia tem como controlar – sem fechar a praia, porque é proibido – o público para ver os primeiros shows de artistas nacionais na cidade após as restrições da pandemia do coronavírus? Estamos falando de quantidade e dos protocolos sanitários.
8 – Fora isso, uma pergunta ficou no ar. Após o embargo, quem vai ressarcir à União os danos causados na montagem da mega estrutura em cima de área de preservação ambiental, na praia de Taperapuan? A confiança nos órgãos ainda continua.