Eunápolis: APLB será multada em R$5 mil por dia caso 50% dos professores não retornem às aulas
Há duas semanas em greve, sem justificativa legal, os professores da rede municipal de Eunápolis seguem fora da sala de aula, prejudicando aproximadamente 20 mil alunos e causando outros danos à sociedade.
A APLB – sindicato da categoria deflagrou greve geral por tempo indeterminado sem apresentar plano de contingência para manter o mínimo de professores em sala de aula. Todos estão em greve.
JUSTIÇA
Em decisão de tutela antecipada, parcial, a desembargadora Regina Helena Santos e Silva, do Tribunal de Justiça da Bahia, determinou o retorno imediato de 50% dos professores à sala de aula de cada unidade escolar do município, sob pena de multa diária de R$5 mil contra a APLB, caso a medida não seja cumprida.
PREFEITA PROPÕE FIM DA GREVE
Em entrevista à rádio 104 FM, na terça-feira (3), a prefeita Cordélia Torres (UB) propôs ao sindicato dos professores o fim da greve, desde que a APLB articule com a Câmara de Vereadores a mudança do Estatuto do Magistério para que o índice de reajuste concedido ao professor nível 1 (cerca de 68) possa ser maior do que o concedido ao professor nível 2 (cerca de 800). Com o novo piso concedido pela prefeita, o professor nivel 2 (40 horas) passa a ganhar salário base de R$4.201, um dos maiores da Bahia.
A greve tem viés político eleitoral visível por parte da APLB.