Chefe da PRF, Silvinei Vasques vira réu na Justiça Federal por improbidade 

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A Justiça Federal tornou réu por improbidade administrativa o diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Silvinei Vasques, O juiz José Arthur Diniz Borges, da 8ª Vara Federal do Rio de Janeiro, acatou pedido feito em ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF), que diz que o diretor fez uso do seu cargo para beneficiar a candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência.

Às vésperas da eleição, Vasques deu declarações de apoio à reeleição do presidente em entrevistas e nas redes sociais. O MPF considerou que Vasques cometeu ato de improbidade ao usar o cargo e recursos do erário para interesses pessoais.

A Justiça negou o pedido liminar do MPF para afastamento imediato do diretor por 90 dias, dado que ele está em férias até o início de dezembro. Foi aberto prazo de 30 dias para ele apresentar a sua defesa.

TCU também 

Em resposta a uma representação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro Benjamin Zymler, que comanda o órgão, solicitou “imediata determinação” para que o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, “apresente a este Tribunal as medidas adotadas com fito de desobstruir as rodovias ocupadas pelos caminhoneiros”. Assinado no dia 10 de novembro, o despacho foi tornado público na quarta (23/11), após notificação à PRF.

O prazo para responder à ação é de 15 dias. No texto, o ministro questiona “suposta omissão da PRF no cumprimento de suas obrigações constitucionais e legais” ante a ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) de atuar no desbloqueio das rodovias federais.