Cortes de árvores em Eunápolis foi ato responsável
17/02/24 – O corte de árvores na Avenida Duque de Caxias, no Centro de Eunápolis, dividiu opiniões e criou um festival de desinformação nas redes sociais, com uma falsa defesa do meio ambiente, quando o cenário exigia imediata ação do governo municipal para evitar os riscos à população. Alto risco de uma árvore dessa cair em cima da rede de alta tensão da Coelba, por exemplo.
Houve até manifestações da Maçonaria e da OAB, além do oportunismo político de alguns grupinhos. Mas o ato da prefeitura tem respaldo técnico qualificado, inclusive, a Procuradoria Municipal emitiu Nota a respeito.
Interesse Público
“Todas as ações adotadas pelos prepostos do Município de Eunápolis foram baseadas em preliminar e necessária avaliação técnica, com atenção à legislação e com a comunicação às autoridades competentes, sobretudo como meio de garantir a segurança da população transeunte, comercial e residente no trecho, em atenção a prevalência do interesse público envolvido”, diz um trecho da Nota.
CLIQUE E ACESSO O LAUDO
LAUDO1
Bahia40graus teve acesso ao laudo técnico assinado pelo biólogo José Dermevaldo de Santana Júnior, que indica a necessidade dos cortes, já que as árvores apresentavam iminente risco à população que circula e reside no trecho, além de eventuais danos aos imóveis.
Cobranças
A Maçonaria, por meio da sua comissão de Cidadania da Loja 5 de Novembro, se manifestou cobrando da prefeitura uma compensação ambiental, com o plantio de outras árvores no local, o que já está recomendado no laudo técnico que orientou a supressão das árvores e a prefeitura já informou que vai plantar novas mudas adequadas ao local.
A organização civil cobra ainda a apresentação de um Plano Municipal de Arborização Urbana. Eunápolis já deveria ter esse plano desde gestões anteriores, com envolvimento do legislativo municipal e outras entidades civis.
OAB contestando
Já a comissão de Meio Ambiente da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, subseção Eunápolis – protocolou no Ministério Público estadual uma narrativa diferente da prefeitura, contestando os cortes e afirmando que não era necessário. Mas a entidade classista não apresenta nenhum laudo técnico para defender o contraditório. A OAB pode ter surfado na onda das redes sociais.
Opinião Pública manipulada
Para confundir e manipular a opinião pública, grupinhos políticos locais se aproveitaram do cenário para atacar injustamente o governo municipal, que agiu com responsabilidade social e ambiental, respaldado em um laudo técnico qualificado.
Redação / Bahia40graus