Programa de incentivo ao setor de eventos vai acabar
O Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) está com os dias contados. Deve acabar em abril, porque atingiu o teto de gastos: 15 bilhões de reais. Dinheiro público financiando uma das iniciativas privadas mais lucrativa.
O Perse foi criado em 2021, por Bolsonaro, durante a pandemia, para reduzir o impacto no setor. O governo Lula tentou extinguir o benefício no ano passado, dois anos após o fim da pandemia, devido à explosão de gastos e suspeitas de fraudes, mas o lobby do setor funcionou e o Congresso barrou.
O novo formato prevê um teto e a suspensão dos pagamentos um mês depois que ele for alcançado – o que aconteceu em fevereiro. Contudo, deputados que fazem lobby pelo setor de eventos defendem uma nova extensão do prazo, junto a uma regra de transição.
O setor de eventos foi um dos que se recuperou mais rápido depois do fim da pandemia. Hoje, o número de pessoas empregadas na área é 60% superior ao de 2020.
A teta secou mas os bezerros querem mamar mais.
Bahia40graus