Luís Otávio Borges fala dos desafios dos novos prefeitos nos primeiros 100 dias
Independente da forma de contratação, existem cargos nas administrações municipais que se deve levar em consideração na escolha a capacidade técnica e o profissionalismo, sob pena do gestor amargar insucessos na gestão.
Os primeiros 100 dias de governo criam na população grandes expectativas sobre o modelo de gestão esperado, a partir das promessas de campanha, ficando evidente nos primeiros atos as prioridades administrativas escolhidas pelos novos prefeitos.
Importante nessa fase iniciar um processo de modernização administrativa, eliminando vícios e procedimentos já ultrapassados de administrar recursos públicos, evitando as conhecidas perseguições políticas, como também o uso de mão de obra desqualificada e ineficaz, escolhida apenas por critérios políticos.
Tratamos de recursos públicos, cada vez mais escassos, daí precisarmos utilizá-los de forma inteligente e dinâmica, eficiente e eficaz, beneficiando um maior número de munícipes, priorizando a população socialmente mais necessitada, focando na produção econômica mais destacada, geradora de emprego, renda e desenvolvimento.
Está constatado que os modelos analógicos vêm sendo, gradativamente, substituídos pelos modelos digitais com uma velocidade impactante. O pós-pandemia acelerou o processo que se dá em todas as instancias de governo, nos mais inesperados sistemas de controle como: relatórios contábeis, financeiros, administrativos, demandas sociais, dados de saúde preventiva e hospitalar, desempenho educacional e recursos tributários, casando-se com informações de rápida visualização nos meios de comunicação e entidades externas de controle.
Com toda essa exposição, as administrações precisam urgentemente introduzir e praticar o planejamento, que começa na elaboração do Plano de Governo ainda na campanha eleitoral. Depois, vem o Planejamento Financeiro para execução da Lei Orçamentária anual e a criação de planos setoriais na área de educação, saúde, assistência social, planejamento urbano, ambiental e estratégico, que implicará em estabelecer e atingir metas e objetivos exigidos pelas Leis de acompanhamento e controle.