O único prefeito do PL na Bahia, o bolsonarista Jânio Natal, em Porto Seguro, pode perder o mandato por ter disputado e vencido 3 eleições seguidas em cidades diferentes da região da Costa do Descobrimento (2016 – Belmonte;, 2020 e 2024 – Porto Seguro), enquadrado na figura do prefeito itinerante.
O caso já passou pelo TSE, em Brasília, onde o prefeito ganhou o julgamento, mas houve recurso e agora o caso está subindo para ser julgado no STF, onde as chances de Jânio são mínimas diante da escandalosa situação e da necessidade da Suprema Corte estabelecer uma regra padrão para situações semelhantes.
Drible na Justiça Eleitoral
Na eleição de Belmonte (2016), após diplomado prefeito, Jânio deu um drible na Justiça Eleitoral, renunciando no dia 31 de dezembro, horas antes de tomar posse, passando o mandato ao irmão, o vice na chapa. Em seguida, Jânio transferiu o domicilio eleitoral para Porto Seguro, onde já disputou e ganhou duas eleições seguidas.
A defesa de Jânio alega que por ele não ter assumido em Belmonte, a cidade do guaiamun, a eleição de 2024 seria o 2º e não o 3º mandato seguido. Muitos divergem dessa narrativa.
Enquanto isso, em Porto Seguro o suspense aumenta, uma vez que o STF cassando Jânio haverá uma nova e concorrida eleição na cidade. Cairá a chapa toda? O grupo janista ficará unido para a sucessão?
