Mãe sofre para manter e cuidar do filho especial em escola pública de Itagimirim

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Moradora de Itagimirim, no extremo sul baiano, Meire Oliveira, de 34 anos, vem revelando nas redes sociais seu sofrimento para cuidar do filho de 4 anos numa escola municipal da cidade que não tem auxiliar de sala nem cuidador (a) contratado (a) para a finalidade. Ela está revoltada com a prefeitura local, que vem embromando para resolver sua situação.

O Bahia40graus ouviu Meire nesta segunda-feira, 5 de agosto. Ela conta que a diretora da escola Adélia Pinheiro, na falta de pessoal capacitado para cuidar de uma criança especial, combinou para que ela mesma cuidasse do filho para posterior acerto via prefeitura, o que é feito desde o primeiro dia de aula.

 Mas até agora a prefeitura não definiu a situação de Meire, relata a mãe desesperada. Até a cadeira adaptada da criança ela tem de levar e trazer todo dia pra escola.

Pior, os agentes políticos estão fazendo chacota dela, empurrando o assunto pra um e pra outro, sem solução. O secretário de Educação tem conhecimento do caso, a prefeita Devanir Brillantino também. Até o advogado do município já conversou com Meire, segundo ela. Mas nada foi resolvido.

Nossa opinião

É lamentável que numa cidade pequena como Itagimirim, uma mãe não possa cuidar de um filho especial por descaso da prefeitura local. Será que o Ministério Público vai precisar agir? Inclusive Meire já procurou o promotor e informou oficialmente a situação.

As promessas feitas a Meire foram de “contratação temporária”, “passar no processo seletivo” e a “criação de uma ‘bolsa’ por decreto”, beneficiando o aluno e incluindo remuneração da cuidadora (a mãe mesmo nesse caso).

Ouça o relato de Meire ao Bahia40graus