MP recomenda que prefeita garanta continuidade do transporte coletivo em Eunápolis
Eis a verdadeira razão do fim da paralisação do transporte coletivo. Ainda assim, a GWG só colocou parte da frota nas ruas.
O Ministério Público estadual (MP-BA) em Eunápolis, no extremo sul da Bahia, emitiu Recomendação à prefeita Cordélia Torres (DEM) para que ela tome todas medidas necessárias que garantam a continuidade do serviço de transporte coletivo na cidade, uma vez que a empresa concessionária – GWG – não vem cumprindo com o contrato do qual é concessionária.
O serviço ficou paralisado por quase 40 dias, sob duas alegações por parte da empresa: falta de segurança pública e de pagamento das parcelas referente a um acordo judicial homologado na gestão anterior, para custeio das despesas com passageiros que têm direito à gratuidade do transporte, como idosos.
A Recomendação deixa entender nas entrelinhas que a prefeita pode contratar, se achar necessário para atender ao MP-BA, uma nova empresa para suprir a demanda do transporte coletivo.
Prfeita não pode pagar
A Recomendação, assinada pelo promotor de Justiça Helber Luiz Batista, em 1º de fevereiro, pede ainda à prefeita que o Poder executivo faça uma rigorosa fiscalização da execução do serviço e evite pagar à empresa concessionária quaisquer subsídios para custeio de despesas pelo transporte de passageiros que tenham direito à gratuidade, referente ao período em que o serviço ficou (ou fique) paralisado.
Foto: OXarope