Operação Fraternos completa 1 ano sem punir ninguém até agora
Nesta quarta-feira, 7 de novembro, 1 ano depois da Polícia Federal deflagrar a Operação Fraternos nas prefeituras de Eunápolis, Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, para investigar supostos desvios de R$ 200 milhões, afastando os 3 prefeitos das cidades alvos (Robério, Cláudia e Agnelo, respectivamente), o clima hoje é de muita expectativa, mas também de muita desconfiança de que os investigados por corrupção, organização criminosa, lavagem de dinheiro e outros crimes sejam punidos.
A polícia faz o trabalho dela, mas apesar do tamanho do escândalo e de evidências incontestáveis, o processo no Judiciário é muito lento, burocrático e as leis favorecem os políticos com mandatos eletivos, que bancam advogados a peso de ouro, usando todos os artifícios de recursos para se manterem nos cargos em nome da presunção de inocência e do Estado Democrático de Direito, que só funciona no Brasil para políticos e ricos.
Enquanto ficam nos cargos, os ‘fraternos’ – marido, esposa e cunhado – podem usar o poder e os padrinhos políticos (governador, senadores e deputados) para enfrentar as acusações e ainda ajudar os demais envolvidos.