Justiça Federal proíbe Fraternos de sairem do país
Apesar de parecer que nada aconteceu, decisão do TRF1 previne uma possível fuga. Não há informações de compromisso marcado no exterior.
Uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), nesta quarta-feira, 20 de março, manteve retido o passaporte da prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira, ré na Operação Gênesis e investigada na Operação Fraternos. Um áudio postado no Whats App pelo ex-prefeito Ubaldino Jr, diretor da rádio local 88FM (ouça abaixo) informou que o tribunal negou o pedido de liberação do documento, impedindo a prefeita de deixar o país. Não há informações sobre algumas viagem programada.
A Gênesis acusa Cláudia, o marido Robério (prefeito de Eunápolis) e o vice-prefeito Beto Axé Moi, de desvio de R$ 16 milhões do transporte escolar, enquanto a Fraternos investiga suspeita de Organização Criminosa envolvendo Cláudia, o marido e mais o irmão dela, prefeito de Cabrália, Agnelo Júnior, no suposto desvio de R$ 200 milhões nas 3 prefeituras comandadas pelo clã dos Oliveiras no extremo sul da Bahia. os 2 casos correm em segredo de justiça.
Em todos os casos de investigados que foram punidos pela Operação Lava Jato, como padrão, a retenção do passaporte e bloqueio de bens é prenúncio de medidas cautelares e condenações. A proibição de deixar o país, nesse caso, portanto, acende a luz amarela apontando que algo grave pode estar a caminho.
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