Operação Faroeste: empresária quer delatar o esquema de grilagem de terras e venda de sentenças no TJ-BA

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Presa desde novembro do ano passado no Complexo da Papuda, em Brasília, a empresária Geciane Maturino, peça-chave do esquema desmontado pela Operação Faroeste, buscou o Ministério Público Federal (MPF) para propor acordo de delação premiada, informa a coluna Satélite do jornal Correio. O esquema é uma rede de grilagem de terras e venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

Geciane é esposa e sócia do falso cônsul da Guiné Bissau Adailton Maturino, também preso na Papuda e apontado pelo MPF como mentor da organização criminosa desbaratada pela Operação Faroeste. Segundo apurou a Satélite, Geciane teria manifestado recentemente o desejo de colaborar com  as investigações, em troca de benefícios penais, como a eventual migração do regime fechado para prisão domiciliar.