Medicamentos apreendidos: PRF publica uma versão no site e outra no B.O.

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23/06/21 – O caso da apreensão de medicamentos tarja preta na BR 060 em Anápolis (GO) pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) teve duas versões diferentes. Uma publicada no site oficial da PRF e outra no Boletim de Ocorrência da própria PRF. O mercado paralelo de medicamentos (chamado de ‘cururu’) é forte e intenso na Bahia e região Centro-Oeste do país, não apenas de fármacos controlados. A cidade de Anápolis é considerada a capital desse mercado ilegal. 

Duas versões

No site foi publicado que o ônibus da empresa Novo Horizonte, onde os medicamentos foram encontrados e apreendidos, na terça (22), teria saído de Porto Seguro, no sul da Bahia, mas no Boletim de Ocorrência (B.O.), que está sendo divulgado pela assessoria do prefeito Jânio Natal (PL), a PRF informa que o ônibus teria saído de outra cidade, Santa Maria da Vitória, na região sudoeste do estado. E que as mercadorias teriam sido embarcadas na cidade de Guanambi, também no sudoeste, conforme documentação anexada. A PRF alterou depois a informação no site oficial, retirando o nome de Porto Seguro.

Notas

A Secretaria de Saúde de Porto Seguro emitiu nota esclarecendo que não há relato de furto de medicamentos e que não estoca remédios no almoxarifado central. A nota da Saúde de Porto Seguro, também afirma que o relatório da PRF menciona que os medicamentos seriam originários da prefeitura de Guanambi. O que é mentira.   
A prefeitura de Guanambi informou ao Bahia40graus que tomará providências legais sobre a nota de Porto Seguro e que não há compra recente de medicamentos tarja preta, garantindo que o estoque é controlado rigorosamente.