PM mineira rebate críticas à operação que matou 26 suspeitos

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02/11/21 – Com o número de mortos atualizado para 26, a operação da PM em Varginha, Minas Gerais, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal, no domingo (31/10), dividiu opiniões.

Como não há indícios de tiroteio, nem houve feridos ou baixas na polícia, há rumores de que houve execução dos suspeitos. 

Não ter ficado nenhum bandido vivo para ser interrogado e avançar nas investigações dos assaltos a banco no país é considerada a principal falha da operação, que também não teve a participação da Polícia Civil, nem da Polícia Federal que conduz as investigações dos assaltos aos bancos federais. 

Defesa

Rebatendo as críticas, o assessor de imprensa da Polícia Militar de Minas Gerais, tenente-coronel Flávio Santiago, disse que as críticas refletem desconhecimento de questões operacionais envolvendo “quadrilhas de alto índice de beligerância”. Ele citou a apreensão de armas de guerra – como uma ponto 50 com poder de fogo contra tanques e blindados – além de mais de 5.000 munições.

“São pessoas que não se entregam, utilizam às vezes até cocaína e outros alucinógenos para aumentar a capacidade de enfrentamento”, justificou o tenente-coronel. Para ele, sugerir que a ação teve indícios de execução e “analisar um fato desse numa mera matemática de equilíbrio é ïnfame”.

O assessor de imprensa da PM-MG pontua que a ausência de policiais feridos se deve ao fato de que a corporação usou o elemento surpresa na ação.