Prefeita de Eunápolis propõe novos reajustes para pôr um fim à greve dos professores

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Após mais de 200 dias da greve mais longa da história da Bahia, quem sabe do Brasil, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) – que pela morosidade em decidir o mérito e a demora em tentar conciliar as partes, tem uma grande parcela de responsabilidade nas consequências da greve – realizou uma audiência, mediada  entre a Prefeitura de Eunápolis e o sindicato dos professores (APLB), na manhã de segunda-feira (12/12).

Durante a audiência, a APLB se manteve intransigente na reivindicação do reajuste de 33% para a categoria, enquanto a perfeita Cordélia Torres propôs atender aos 68 professores (sem curso superior) que reivindicam o piso de R$3.845 (vai precisar criar lei específica para conceder o aumento) e ainda propôs um novo reajuste salarial de 4% aos demais professores, sobre o salário base, que hoje é de R$ 4.201.   

A APLB ficou de reunir a classe em assembleia para decidir se aceita ou não a proposta da gestão municipal. Com o futuro já comprometido em um mercado de trabalho muito competitivo, cerca de 20 mil alunos da rede municipal aguardam o desfecho dessa greve que é uma estupidez, convenhamos.