Prefeita de Eunápolis faz nova proposta à APLB para por fim à greve dos professores

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Após mais de 7 meses com 50% dos professores da rede municipal de ensino de Eunápolis em greve, percentual determinado por sentença do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a prefeita Cordélia Torres (União Brasil) propôs em audiência de conciliação conceder reajustes de complementação do piso nacional da categoria de 18,82%, a ser pagos escalonados em dezembro, janeiro e fevereiro, visando o retorno à aulas.

A nova proposta foi feita na sexta-feira (16/12), após 3 audiências de conciliação sucessivas, desde a segunda-feira (12), mediadas pelo TJ-BA. As audiências foram remotas.  A nova proposta ainda será discutida em Assembleia dos professores, a ser convocada pela APLB.

Prejuízos

Durante mais de 210 dias de greve parcial de mais de 900 professores, cerca de 20 mil alunos foram prejudicados. Ainda não existe plano de reposição das aulas para cumprir o ano letivo de 2022, que só deverá ser concluído no primeiro trimestre de 2023. 

Investimentos

Durante a greve, a gestão municipal continuou investindo na melhoria da estrutura da rede escolar, na qualidade do material didático e manteve o pagamento dos salários e benefícios da categoria. A pasta da Educação trocou de titular 3 vezes durante a greve. 

FOTO – BAHIA40GRAUS