Edésio Lima segue rondando a 3ª Via em Eunápolis

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Edésio Lima segue rondando a 3ª Via em Eunápolis

 

08/05/24 – Embora o novo candidato da 3ª Via a prefeito de Eunápolis, Neto Guerrieri (Avante), negue que receba orientações políticas e tenha vínculo ou diálogo com o polêmico publicitário Edésio Lima, há quem afirme que Edésio seria o grande arquiteto da 3ª Via, participando de reuniões de cúpula, dentro e fora da cidade, além de articular acordos políticos nos bastidores. 

Edésio é o mais forte candidato à ‘eminência parda’ da 3ª Via, com mais influência que o próprio Ronaldo Carletto dentro do novo grupo político. 

Escondido

Mas por conta da imagem negativa que ficou do caso do assassinato de 2 professores sindicalistas da APLB em Porto Seguro (até hoje sem julgamento), o Avante e a 3ª Via tentam esconder o publicitário, evitando que ele apareça em público ao lado dos políticos do partido da camisa laranja. Negam qualquer vínculo. Embora se saiba que Edésio participou de articulações da candidatura do deputado federal do grupo, especialmente na região Sudoeste.

O curioso é que Edésio veio ‘cantar de galo’ na cidade onde agora mora, justamente, o juiz que o condenou a júri popular no caso dos professores, quando o magistrado era titular em Porto Seguro. Ousadia não falta.  

Álvaro Henrique e Elisney Pereira – dois professores da APLB assassinados em Porto Seguro

Cadê o júri popular?

O júri popular seria o melhor remédio para afastar toda a desconfiança que paira sobre o publicitário, suspeito e acusado de ser o mandante do assassinato dos professores em Porto Seguro, em 17 de setembro de 2009, conforme conclusão das investigações da Polícia Civil e do Ministério Público estadual, que o levou a passar cerca de 9 meses na cadeia da Polinter, em Salvador, em 2010. Edésio era o braço direito do então prefeito Gilberto Abade, que não foi citado nas investigações. 

Mas afinal, julgamento não é só para condenar, serve também para permitir a ampla defesa dos acusados, que alegam inocência e tênis oportunidade de provar o que dizem. Vai que o júri popular livre a cara dos réus. Viraria-se a página do caso dos professores, que ficaria sem um mandante. Mas enquanto o julgamento não acontece, o acusado de ser o mandante do crime covarde de 2 professores sindicalistas da APLB, que lideravam uma greve em Porto Seguro, ainda é, segundo a Polícia e a Justiça, Edésio Lima. E a 3ª Via em Eunápolis seria cria dele.  

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Geraldinho Alves / Bahia40graus