Indicado do PP teria pedido propina de 1 dólar por cada dose de Astrazênica

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30/06/21 – O atraso na compra de vacinas contra a covid no Brasil – que resultou em milhares de vidas perdidas – pode ter como motivação a demora nas negociações de propina e superfaturamento no Ministério da Saúde. 

O PP, partido de direita que integra o Centrão e dá sustentação política ao governo Bolsonaro, está no olho do furacão das denúncias. 

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP), é apontado como “dono” do esquema de superfaturamento na compra da Covaxin, reveladas na CPI da Covid no Senado. 

Até estourar o escândalo, Roberto Dias – indicado pelo PP – comandava a diretoria de logística do Ministério da Saúde. Ele foi denunciado por pedir propina de US$1 (1 dólar) por cada dose de vacina a um representante da empresa indiana Davati Medical Supply, que tentou vender um lote de 400 milhões de doses da Astrazêneca ao governo brasileiro.

PP na Bahia

Na Bahia, o PP sonha alto. O atual vice-governador João Leão sonha com o Senado e o deputado federal Ronaldo Carletto sonha em ser vice-governador.