OMS ainda mantém a covid-19 como pandemia

Compartilhe

O diretor-geral da OMS (Organização Mundial de Saúde) determinou, Tedros Adhanom, determinou nesta quarta-feira (13), que a Covid-19 continua a ser classificada como pandemia, ou seja, “Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional”, apesar da queda de casos e de vítimas fatais em todo o planeta. 

O comitê de Emergência da OMS reconheceu que o SARS-CoV-2 é um novo patógeno respiratório que ainda não estabeleceu seu nicho ecológico. O vírus continua a ter uma evolução imprevisível, agravada pela ampla circulação e intensa transmissão em humanos, bem como pela introdução generalizada da infecção em uma variedade de espécies animais com potencial para o estabelecimento de reservatórios animais.

O comitê da OMS apontou diversas ações como críticas para todos os países no combate à pandemia, incluindo o apoio ao uso oportuno dos medicamentos recomendados pela entidade e a garantia da disponibilidade de serviços essenciais de saúde, sociais e de educação.

Uma das ações envolve fortalecer a resposta nacional à pandemia por meio da atualização dos planos nacionais de preparação e resposta de acordo com as prioridades e cenários potenciais descritos no Plano Estratégico de Preparação e Resposta da OMS para 2022 (SPRP).

O comitê recomenda que pelo menos 70% das populações de todos os países devem ser vacinadas até o início de julho de 2022. Além disso, os países devem fazer ajustes na vigilância do vírus e suspender proibições de tráfego internacional, revisando medidas de viagem, com base nas avaliações de risco.

Segundo a OMS, a exigência de comprovante de vacinação para viagens internacionais não deve ser o único caminho ou condição para a permissão de viagens internacionais.

A comunicação deve ser priorizada pelos países com o objetivo de informar as condições de risco e combater a desinformação e notícias falsas.

No contexto da pesquisa, os países devem investir em análises epidemiológicas da transmissão do SARS-CoV-2 entre humanos e animais e na vigilância direcionada a potenciais hospedeiros do vírus e reservatórios de animais.