Roberto Jefferson é preso após resistir ordem do STF e atirar na Polícia Federal

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Prisão se deu depois de 8 horas de resistência. A PF cumpriu novo mandado do ministro Alexandre de Moraes, destacando o flagrante delito por parte do ex-deputado ao resistir à prisão e disparar contra viatura da Polícia Federal. Para Moraes, houve clara tentativa de homicídio contra dois policiais, que acabaram feridos por estilhaços de uma granada. Em sua decisão, o magistrado citou relatório da corporação e o vídeo em que Jefferson admitiu ter atirado contra a PF.  

O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) reagiu a tiros à prisão determinada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. O petebista atirou ao menos 20 vezes contra um delegado federal e uma agente que foram cumprir o mandado de prisão no imóvel onde Jefferson já cumpria prisão domiciliar. Três granadas foram lançadas. A viatura da PF foi atingida e o delegado e agente federal ficaram feridos levemente, com estilhaços. 

A pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro da Justiça, Anderson Torres, esteve no local e participou da negociação para que o novo mandado de prisão fosse cumprido. 

MOTIVO

A prisão inicial foi determinada após Roberto Jefferson publicar vídeo nas redes sociais xingando a ministra do STF, Carmen Lúcia, de “prostituta arrombada”, entre outras ofensas. O episódio deste domingo (23) promete incendiar Brasília na última semana do 2º turno da eleição presidencial, uma vez que Jefferson é aliado do presidente Jair Bolsonaro.