Roma critica arquivamento da CPI do MST na Bahia

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O presidente do PL na Bahia, o  ex-ministro João Roma, criticou o arquivamento do requerimento de instalação de CPI do MST para investigar as invasões de terra na Bahia, após parecer da procuradoria jurídica da Assembleia Legislativa da Bahia, que a considerou inconstitucional e norteou a decisão. 

Roma destacou que a apuração pretendida, no requerimento apresentado pelo deputado Leandro de Jesus (PL), apurar quem financia as ações de invasões ilegais das propriedades rurais, o que, como destacou, promove clima de insegurança e afasta investimentos no setor.

“É muito frustrante você ver uma reunião como a que ocorreu na última terça-feira (24/04) na Assembleia Legislativa da Bahia, com produtores que foram da Bahia inteira lá para Salvador, gente que viajou mais de 800 quilômetros, como o pessoal do extremo sul e do oeste e, de repente, no dia seguinte, você vê uma CPI sobre a invasão de terras, que tinha número de deputados suficientes para apurar quem está agindo de forma criminosa, financiando movimento de invasões ilegais, e simplesmente com parecer jurídico, arquiva-se um assunto tão importante”, declarou João Roma, em entrevista à Rádio Cidade FM, de Irecê. 

O líder do PL na Bahia reiterou a frustração dos produtores rurais. “Foi muito frustrante para todos os produtores, pois são essas bandeiras que temos que abraçar, independente de caráter partidário, porque são coisas em benefício da Bahia, para termos mais investimento e melhorar a vida daqueles que mais precisam no estado”. 

Roma enfatizou que, na Bahia, há mais terras em poder do Incra que devem ser destinadas à reforma agrária que famílias que seriam beneficiadas. “Por que o governo não titula?”, questionou.