Mauro Cid disse que vendeu jóias por ordem de Bolsonaro

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Na edição da revista Veja da semana, as repórteres Marcela Mattos e Laryssa Borges revelam, com exclusividade, que Mauro Cid decidiu admitir que vendeu as jóias nos Estados Unidos, transferiu clandestinamente o dinheiro obtido com o negócio para o Brasil e o entregou em espécie ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Tudo, garante a defesa de Cid, feito sob as ordens do ex-presidente.

O tenente-coronel do Exército brasileiro Mauro Cid está preso preventivamente há três meses em uma cela do Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília. 

Por quatro anos, ele serviu como ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, posto que lhe deu acesso como a mais ninguém ao dia a dia do governo e à intimidade do ex-presidente. 

1 – Cid foi preso depois que a Polícia Federal descobriu que ele falsificou cartões de vacinação dele, de sua família e do próprio ex-presidente da República;

2 – As investigações prosseguiram e no telefone do militar, apreendido com autorização judicial, foi encontrado o roteiro de um plano golpista para anular o resultado das eleições de 2022;

3 – Por último, soube-se que o coronel também se envolveu numa insólita tentativa de vender jóias, relógios, canetas e outros presentes recebidos por Bolsonaro durante o mandato – uma tramoia planejada e executada na surdina que teria rendido alguns milhares de dólares ao ex-presidente.