Bagunça no STF, plenário decide uma coisa e 1 ministro decide outra

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04/03/21 – A Suprema Corte do país deveria ser a guardiã da Constituição, corrigindo eventuais desvios da Carta Magna por parte dos poderes e da sociedade. Mas hoje se tornou, literalmente, “bunda de neném, ninguém sabe o que vem”, parafraseando o ex-governador de Rondônia, Ivo Cassol.

No sábado (3), o novato Nunes Marques, ministro escolhido por Bolsonaro, liberou por liminar em todo o país os cultos religiosos presenciais, proibidos em algumas cidades. 

Sem entrar no mérito do argumento científico ou político, segundo julgamento do plenário do STF, essa decisão – de liberar ou não as atividades nas cidades e estados – cabe aos governadores e prefeitos. Nunes Marques nem qualquer outro ministro pode ir contra o que a Corte já decidiu no colegiado, ainda mais via liminar. 

Fux pressionado

A Frente Nacional dos Prefeitos já está cobrando do presidente do STF, Luis Fux, que defina o que vale, porque prefeitos estão sem saber. 

Entendeu agora por que a bagunça na Suprema Corte?