Incentivar a participação de mulheres na ciência beneficia toda a sociedadeIncentivar

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Com a pandemia de Covid-19, muitas palavras passaram a integrar o nosso vocabulário. Seus significados, antes desconhecidos para a maioria de nós, se tornaram cada vez mais presentes em nosso cotidiano. Outros termos, no entanto, já eram conhecidos, mas elevaram o patamar de sua importância. Nesse grupo, não há dúvidas, a palavra mais importante dos últimos anos é ‘ciência’.

Por vezes questionada, muitas vezes celebrada, a ciência esteve presente em nossas vidas como nunca antes. Acompanhamos o desenvolvimento de imunizantes em tempo real, nos familiarizamos com a sua linguagem, seus processos e resultados. Estando mais próximos da ciência, passamos a entender melhor a complexidade da vida e dos acontecimentos que nos rodeiam.

Essa proximidade também nos fez entender um pouco melhor os desafios relacionados ao fazer científico. Falamos sobre a falta de recursos para a pesquisa, discutimos os diversos papéis que cada ator da sociedade – governo, setor privado, academia, terceiro setor etc – deveria ocupar na ciência e também questionamos o tempo necessário para produzir conclusões com validade científica. 

MULHERES NA CIÊNCIA

Um desafio, no entanto, parece perpassar o momento presente. Ele vem de muito tempo e, infelizmente, deve ainda demorar muito mais para se resolver. Trata-se da equidade de gênero (homens e mulheres) nas ciências e do quanto precisamos caminhar para que as mulheres sejam beneficiárias das descobertas científicas e, mais do que isso, as promotoras dessas transformações.