Varíola dos macacos: Anvisa quer uso de máscara para evitar doença que já chegou na Argentina

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Na semana passada, 16 países relataram casos de varíola dos macacos: Espanha, Portugal, Reino Unido, Canadá, Bélgica, Itália, Alemanha, Austrália, Holanda, EUA, Dinamarca, Suíça, França, Suécia, Israel e Áustria.

Quando o brasileiro já contava ter se livrado, gradativamente, da covid e da máscara, surge um novo risco real e imediato de uma doença rara que vem se alastrando no mundo e exige, praticamente, os mesmos cuidados aplicados contra o coronavírus. Trata-se da varíola dos macacos. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está pedindo reforço de medidas não farmacológicas, como distanciamento, uso de máscara e higienização frequente de mãos, em aeroportos e aeronaves, para retardar a entrada do vírus no Brasil. 

Desde o início do mês, ao menos 120 casos da doença foram confirmados em 15 países. O Ministério da Saúde está monitorando o cenário da doença no país.

A expectativa das autoridades sanitárias é de que a doença rara possa chegar ao Brasil nos próximos dias. No domingo (22) foram registrados casos suspeitos na Argentina, país vizinho. 

A varíola dos macacos é, na verdade, doença original de roedores silvestres, isolada inicialmente em macacos. É frequente na África, mas de ocorrência muito rara em outros continentes. Se não houver controle mundial pode virar uma nova pandemia.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS

Febre, dor de cabeça, calafrios, inchaço e dores musculares. Lesões na pele, que parecem as de catapora, também podem se desenvolver e, em geral, a doença é considerada leve, com taxa de mortalidade de 1%.

Com informações do Estadão e The News. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil