Violência nas escolas e creches não é só questão de segurança. A culpa é de todos!

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Por Geraldinho Alves – jornalista e editor do Bahia40graus.  

Semana Santa, o Brasil se reúne para comer peixe, assistir a ‘Paixão de Cristo’ na TV e queimar Judas em festinhas animadas. Ah, também para comer chocolate nos ovos da Páscoa transformada em data comercial (móvel, por sinal).

VIOLÊNCIA

Desde 2022, o Brasil já registrou pelo menos 25 casos atentados a creches e escolas, 72% deles aconteceram a partir de 2017, dados do site Metrópoles. 

O noticiário está ensanguentado. É mais do que evidente que a sociedade brasileira está doente, desestruturada e perdida no espaço, porque a família está se desintegrando, junto com os valores e a confiança nas instituições.

Vamos acrescentar a essa sopa um forte ingrediente, os games violentos e as redes sociais cheia de fake news e lixo, mexendo com a cabeça de crianças, jovens e adultos, sem rédeas, sem limites nem controle por parte dos pais.

A violência está instituída nos lares brasileiros (se ainda podemos chamá-los assim). Mata-se no trânsito, nos assaltos, nas cobranças de dívidas, nas disputas por pontos de venda de drogas, por desentendimento conjugal e contendas ideológicas. Enfim, mata-se por nada ou qualquer motivo no país.

Agora, temos matança nas escolas e até creches da classe média também.

Será que ainda dá tempo de salvar o futuro? Estamos quase vivendo sem esperança, um dia por vez. Não há felicidade maior – para muitos de nós brasileiros – do que o dia seguinte, amanhecendo.

Quando o sol de domingo que vem surgir no horizonte, Feliz Páscoa!

Por Geraldinho Alves, jornalista e editor do Bahia40graus  

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