Meia-volta volver na atuação política de militares após escândalos

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Nos últimos dias, o comandante geral do Exército, general Tomás Miguel Paiva, fez circular nos quartéis a Ordem Fragmentária nº 1, uma espécie de carta com as diretrizes de sua gestão, que começou em janeiro deste ano.

O texto deixa claro que o Exército é “uma instituição de Estado, apartidária, coesa e integrada à sociedade” e que é preciso “intensificar as ações que contribuam para a proteção e o fortalecimento da sua imagem e reputação”.

O documento também representa uma espécie de “meia-volta, volver”, uma ordem para deixar clara a intenção de recuar no movimento de avanço de atuação política dos militares, sendo que o pino dessa granada institucional foi tirado e provocou enormes efeitos colaterais durante os anos Bolsonaro, respingando na moral da tropa.

O rombo na imagem das Forças Armadas, provocado por escândalos da gestão Bolsonaro, aparece numa pesquisa da Quaest, que apontou recuo expressivo na credibilidade da instituição, um ativo que parecia inabalável até então.

 

Fonte: Revista Veja