Os candidatos e o bode na sala para 2024 em Eunápolis

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Até agora, Eunápolis não tem candidaturas definidas para a sucessão municipal de 2024, nem mesmo a prefeita Cordélia se pronunciou a respeito. Pode vir, pode não vir. O que se tem de novidade são candidaturas cujos nomes trazem um bode debaixo do braço para colocar na sala, à espera de uma oferta para retirar o bicho de lá, a exemplo de Gabriel Delano e, quem sabe, do petista Isac da Katharina. Entre os nomes esperados temos:  

1 – O ex-prefeito Robério faz de conta que é candidato, mas tem 80% de chance de não ser, incluindo o fator jurídico. O dilema de Cláudia ser candidata em Porto ou Eunápolis não está definido. As contas de Cláudia ainda vão a julgamento em Porto;

2 – O deputado Neto Carletto lançou a mãe candidata, numa entrevista à imprensa no início do ano, mas justamente porque ela não é candidata, a família não aceita;

3 – Todo mundo fica lançando Neto Guerrieri candidato, mas ele segue na dele, cuidando dos negócios na agropecuária, sem sinalizar nada;

4 – Existem rumores de uma 3ª via, como em toda eleição, mas só rumores mesmo, sem chance de progredir;

5 – Na história da cidade, da Câmara nunca saiu um prefeito, portanto, o tabu deve continuar.

A eleição para prefeito(a) de Eunápolis ficou muito cara, desde o estrago do caixa 2 de 2004, quando a agiotagem (local e de fora) bancou a milionária vitória roberista. 

Grana é um fator que pode decidir o destino da cidade. Por enquanto só existem 2 grupos com poder de fogo. E não será WxO. 

Por Geraldinho Alves, jornalista e editor do Bahia40graus